Na manhã desta sexta-feira (31), durante uma coletiva de imprensa, autoridades da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) detalharam a operação Mandrágora, que foi deflagrada na tarde de quinta-feira (30). De acordo com informações fornecidas pelo delegado Cícero Tulio, há suspeitas de uma organização liderada pela família de Djidja Cardoso, que teria incentivado funcionários do Belle Femme, um estabelecimento também de propriedade da família, a usarem Ketamina, uma substância normalmente usada para anestesiar cavalos, em um esquema de venda clandestina.
Segundo as declarações, a seita em questão seria uma parceria entre a família e uma clínica veterinária localizada no bairro Redenção, que agora está sendo alvo de investigação. “Realizamos uma operação de busca e apreensão no local hoje. Não havia nenhum tipo de controle ou prescrição para a venda dessa substância”, afirmou Túlio durante a entrevista à imprensa.
Além disso, a morte da matriarca da família, avó de Djidja, também está sendo investigada pela Polícia Civil. Parentes de Djidja levantaram suspeitas de que Ademar Cardoso possa ter administrado Ketamina na avó depois que a idosa, de 83 anos, sofreu uma queda e queixou-se de dores no quadril.